Hoje não é apenas um bom dia, mas o primeiro dia de um novo ano e de um novo milênio. Por isso temos muitos a agradecer a Deus. Devemos agradecer as bênçãos e a proteção recebida durante o ano que passou e principalmente agradecer por nos presentear com um ano novinho que se inicia. Cheio de expectativa, cheio de sonhos, e surpresas. E para esse ano ser bom ou mal, cheio de vitórias ou derrotas só depende da sua escolha. Você pode escolher começar esse ano perdido em lamentações, desânimo, auto piedade, pessimismo, cheio desses sentimentos horríveis que apenas te fará sentir inútil e solitário ou, escolher começar ao lado de Jesus, segurando bem firme sua mão estendida,, deixando que ele te guie e te faça uma pessoa vitoriosa e feliz !! A escolha é sua, mas o resultado da sua escolha vai definir como será o seu ano. Por isso reflita, pense bem e escolha começar com Jesus. E para nos ajudar a fazer a melhor escolha vamos cantar bem forte e com muito vigor o hino nº .....


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Smashed


Smashed
Em ‘Smashed’, uma jovem professora tenta colar as peças quebradas pelo vício
por Raphael Moroz

Quem vê as feições carismáticas de Kate (Mary Elizabeth Winstead) em ‘Smashed’ não imagina que, com a ingestão de alguns copos de bebida alcoólica, a personalidade aparentemente doce e inofensiva da professora dá lugar a uma persona agressiva e desinibida. Apesar de muitos a sua volta não perceberem – o que, de certa forma, é inaceitável, vista a aparência usualmente desleixada da moça – Kate é uma alcoólatra. E o é desde que se entende por gente, assim como seu marido, Charlie (Aaron Paul, da série ‘Breaking Bad’).



Sempre que são vistos juntos, Kate e Charlie estão completamente bêbados. Suas afinidades – as que não envolvem o gosto desenfreado pelo álcool – foram descobertas em conversas e encontros regados a muita bebida, drogas e música. Até a metade do filme, não é possível entender como Kate conseguiu manter o emprego – que, apesar de tudo, ela parece amar – e a casa em que mora com Charlie, considerando-se que, na maior parte do tempo, ela está sob o efeito das mais fortes bebidas.

A cena em que a professora vomita em plena sala de aula, diante das crianças de sua turma, é constrangedoramente patética. A maneira como ela reage durante e após o ocorrido, também: incapaz de assumir seus erros, Kate mente que está grávida passando a ser obrigada a aturar a inveja inofensiva de sua chefe, a empolgação de seus colegas e os questionamentos agressivos de seus alunos, que percebem que algo está errado, pois a barriga da professora não parece estar crescendo. Após perceber essa e outras enrascadas ocasionadas pelo vício, Kate decide procurar ajuda em um grupo de apoio para dependentes químicos, e ‘Smashed’ mergulha num mar de clichês mal resolvidos.

A partir do momento em que a professora se propõe a levar a sério o tratamento, tudo acontece rápido demais. De uma hora para outra somos apresentados a uma mãe inconveniente e irresponsável (a ótima Mary Kay Place) – que, ao que tudo indica, é a causa do vício da filha – e a uma amiga alcoólatra (a oscarizada Octavia Spencer que, de tão mal explorada na narrativa, acaba passando despercebida), que passa a ser a confidente de Kate. Em decorrência disso, aspectos interessantes do roteiro que deveriam ser melhor explorados no filme, como a relação doentia – e irresistível – de Charlie e Kate e a amizade desta com o vice-diretor da escola onde ela leciona, acabam ficando em segundo plano.

Apesar dessas falhas, ‘Smashed’ consegue prender a atenção e nos brinda com sequências de alta tensão emocional que são potencializadas ainda mais pela fotografia pálida e por uma câmera inquieta e inconstante – aspectos que remetem à situação de vida da própria Kate. O mérito, vale salientar, é do talentoso casal de protagonistas, que, oscilando entre a doçura e a agressividade, retrata a rotina de duas pessoas que, apesar de estarem juntas pelas razões erradas, conseguem admitir a sintonia e o amor que desenvolveram com o tempo, mesmo que isso esteja prestes a ruir a qualquer momento.

Nota do editor: Você pode baixar ‘Smashed’ e ver quando quiser.  - Moda Masculina

Smashed

Em ‘Smashed’, uma jovem professora tenta colar as peças quebradas pelo vício
por Raphael Moroz
Quem vê as feições carismáticas de Kate (Mary Elizabeth Winstead) em ‘Smashed’ não imagina que, com a ingestão de alguns copos de bebida alcoólica, a personalidade aparentemente doce e inofensiva da professora dá lugar a uma persona agressiva e desinibida. Apesar de muitos a sua volta não perceberem – o que, de certa forma, é inaceitável, vista a aparência usualmente desleixada da moça – Kate é uma alcoólatra. E o é desde que se entende por gente, assim como seu marido, Charlie (Aaron Paul, da série ‘Breaking Bad’).
Sempre que são vistos juntos, Kate e Charlie estão completamente bêbados. Suas afinidades – as que não envolvem o gosto desenfreado pelo álcool – foram descobertas em conversas e encontros regados a muita bebida, drogas e música. Até a metade do filme, não é possível entender como Kate conseguiu manter o emprego – que, apesar de tudo, ela parece amar – e a casa em que mora com Charlie, considerando-se que, na maior parte do tempo, ela está sob o efeito das mais fortes bebidas.
Smashed poster
A cena em que a professora vomita em plena sala de aula, diante das crianças de sua turma, é constrangedoramente patética. A maneira como ela reage durante e após o ocorrido, também: incapaz de assumir seus erros, Kate mente que está grávida passando a ser obrigada a aturar a inveja inofensiva de sua chefe, a empolgação de seus colegas e os questionamentos agressivos de seus alunos, que percebem que algo está errado, pois a barriga da professora não parece estar crescendo. Após perceber essa e outras enrascadas ocasionadas pelo vício, Kate decide procurar ajuda em um grupo de apoio para dependentes químicos, e ‘Smashed’ mergulha num mar de clichês mal resolvidos.
Smashed cena
A partir do momento em que a professora se propõe a levar a sério o tratamento, tudo acontece rápido demais. De uma hora para outra somos apresentados a uma mãe inconveniente e irresponsável (a ótima Mary Kay Place) – que, ao que tudo indica, é a causa do vício da filha – e a uma amiga alcoólatra (a oscarizada Octavia Spencer que, de tão mal explorada na narrativa, acaba passando despercebida), que passa a ser a confidente de Kate. Em decorrência disso, aspectos interessantes do roteiro que deveriam ser melhor explorados no filme, como a relação doentia – e irresistível – de Charlie e Kate e a amizade desta com o vice-diretor da escola onde ela leciona, acabam ficando em segundo plano.
Smashed
Apesar dessas falhas, ‘Smashed’ consegue prender a atenção e nos brinda com sequências de alta tensão emocional que são potencializadas ainda mais pela fotografia pálida e por uma câmera inquieta e inconstante – aspectos que remetem à situação de vida da própria Kate. O mérito, vale salientar, é do talentoso casal de protagonistas, que, oscilando entre a doçura e a agressividade, retrata a rotina de duas pessoas que, apesar de estarem juntas pelas razões erradas, conseguem admitir a sintonia e o amor que desenvolveram com o tempo, mesmo que isso esteja prestes a ruir a qualquer momento.
Nota do editor: Você pode baixar ‘Smashed’ e ver quando quiser. 

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