Hoje não é apenas um bom dia, mas o primeiro dia de um novo ano e de um novo milênio. Por isso temos muitos a agradecer a Deus. Devemos agradecer as bênçãos e a proteção recebida durante o ano que passou e principalmente agradecer por nos presentear com um ano novinho que se inicia. Cheio de expectativa, cheio de sonhos, e surpresas. E para esse ano ser bom ou mal, cheio de vitórias ou derrotas só depende da sua escolha. Você pode escolher começar esse ano perdido em lamentações, desânimo, auto piedade, pessimismo, cheio desses sentimentos horríveis que apenas te fará sentir inútil e solitário ou, escolher começar ao lado de Jesus, segurando bem firme sua mão estendida,, deixando que ele te guie e te faça uma pessoa vitoriosa e feliz !! A escolha é sua, mas o resultado da sua escolha vai definir como será o seu ano. Por isso reflita, pense bem e escolha começar com Jesus. E para nos ajudar a fazer a melhor escolha vamos cantar bem forte e com muito vigor o hino nº .....


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Depois de Lúcia


Depois de Lúcia
Escancarando de maneira cruel uma prática bastante em pauta atualmente: o bullying
por Raphael Moroz

Quem vê as primeiras sequências de ‘Depois de Lúcia’ não faz ideia do que está por vir. Através de fragmentos de situações e sentimentos, somos, aos poucos, convidados a espionar o relacionamento de pai e filha visivelmente machucados pelas circunstâncias da vida. Recém-saídos da cidade mexicana de Porto Vallarta, Alejandra (Tessa Ia), de 15 anos, e Roberto (Gonzalo Vega) tentam se restabelecer social e emocionalmente na Cidade do México. Para isso, ele arruma emprego como chef de um restaurante e ela ingressa em uma nova escola. Aos poucos, a tímida adolescente começa a fazer amizades e a recuperar a vida social que possuía. Algo, no entanto, impede que pai e filha sigam em frente de fato. 

Bastante calados e introspectivos, Roberto e Alejandra escondem um fato do passado que, aos poucos, é revelado ao espectador. Esse mistério, no entanto, deixa de ter tanta importância diante da real temática de ‘Depois de Lúcia’: o bullying.

Em uma viagem com amigos, Alejandra bebe além da conta e faz sexo com um dos integrantes de seu grupinho de afinidades, com quem, inclusive, mantinha um flerte despretensioso desde que entrou na nova escola. O garoto, não se sabe por que exatamente, acaba registrando o momento com seu celular, e o vídeo, como já era de se esperar, vai parar na internet. Com a divulgação da gravação do ato sexual, a vida de Alejandra vira um inferno. De uma hora para outra, a garota passa a ser agredida através de mensagens no celular (SMS’s como “Olá, puta” passam a lotar sua caixa de mensagens) e de chacotas na escola. Aos poucos, as agressões tomam proporções maiores, e passam a incluir também violências físicas que vão desde corte de cabelo com tesoura até abusos de ordem física e sexual.



As cenas de bullying chocam, mas é a apatia da adolescente diante das agressões o que mais revolta. Sempre educada e sem quase nunca revidar as violências às quais é submetida, Alejandra sofre calada – e nos faz sofrer também. Nesse sentido, as sequências de câmera parada, em que o espectador consegue ver, no mesmo plano, diversas ações acontecendo ao mesmo tempo, bem como a ausência de trilha sonora, potencializam ainda mais a crueldade das agressões. A sequência que precede o abuso sexual que Alejandra sofre, em que vemos o abusador prestes a entrar no banheiro onde a adolescente havia sido trancada, assim como a cena seguinte, que revela o abuso em si, é tão revoltante e realista que faz com que viremos o rosto por um momento para evitarmos ver tamanha violência. 

A discussão do tema bullying é, obviamente, pertinente, especialmente em um tempo em que o desrespeito às diferenças tem estado tão em pauta, mas mais pertinente ainda é discutir a falta de reatividade de muitos jovens que, assim como Alejandra, sofrem calados com agressões de diversas ordens. É impossível ver ‘Depois de Lúcia’ e não pensar na situação de milhões de pessoas que estão sofrendo bullying neste momento. É impossível não lamentar que se tenha chegado a tal nível de covardia. ‘Depois de Lúcia’ é um filme obrigatório, apesar de indigesto.

Nota do editor: o drama mexicano ‘Depois de Lúcia’ estreou em poucos cinemas nacionais no fim de março. Se você não conseguiu vê-lo, o Trend Coffee sugere assisti-lo em casa. Imperdível! - Moda Masculina

Depois de Lúcia

Escancarando de maneira cruel uma prática bastante em pauta atualmente: o bullying
por Raphael Moroz
Quem vê as primeiras sequências de ‘Depois de Lúcia’ não faz ideia do que está por vir. Através de fragmentos de situações e sentimentos, somos, aos poucos, convidados a espionar o relacionamento de pai e filha visivelmente machucados pelas circunstâncias da vida. Recém-saídos da cidade mexicana de Porto Vallarta, Alejandra (Tessa Ia), de 15 anos, e Roberto (Gonzalo Vega) tentam se restabelecer social e emocionalmente na Cidade do México. Para isso, ele arruma emprego como chef de um restaurante e ela ingressa em uma nova escola. Aos poucos, a tímida adolescente começa a fazer amizades e a recuperar a vida social que possuía. Algo, no entanto, impede que pai e filha sigam em frente de fato. 
Depois de Lúcia
Bastante calados e introspectivos, Roberto e Alejandra escondem um fato do passado que, aos poucos, é revelado ao espectador. Esse mistério, no entanto, deixa de ter tanta importância diante da real temática de ‘Depois de Lúcia’: o bullying.
Drama mexicano sobre bullying Depois de Lúcia
Em uma viagem com amigos, Alejandra bebe além da conta e faz sexo com um dos integrantes de seu grupinho de afinidades, com quem, inclusive, mantinha um flerte despretensioso desde que entrou na nova escola. O garoto, não se sabe por que exatamente, acaba registrando o momento com seu celular, e o vídeo, como já era de se esperar, vai parar na internet. Com a divulgação da gravação do ato sexual, a vida de Alejandra vira um inferno. De uma hora para outra, a garota passa a ser agredida através de mensagens no celular (SMS’s como “Olá, puta” passam a lotar sua caixa de mensagens) e de chacotas na escola. Aos poucos, as agressões tomam proporções maiores, e passam a incluir também violências físicas que vão desde corte de cabelo com tesoura até abusos de ordem física e sexual.
As cenas de bullying chocam, mas é a apatia da adolescente diante das agressões o que mais revolta. Sempre educada e sem quase nunca revidar as violências às quais é submetida, Alejandra sofre calada – e nos faz sofrer também. Nesse sentido, as sequências de câmera parada, em que o espectador consegue ver, no mesmo plano, diversas ações acontecendo ao mesmo tempo, bem como a ausência de trilha sonora, potencializam ainda mais a crueldade das agressões. A sequência que precede o abuso sexual que Alejandra sofre, em que vemos o abusador prestes a entrar no banheiro onde a adolescente havia sido trancada, assim como a cena seguinte, que revela o abuso em si, é tão revoltante e realista que faz com que viremos o rosto por um momento para evitarmos ver tamanha violência. 
Drama mexicano sobre bullying Depois de Lúcia
A discussão do tema bullying é, obviamente, pertinente, especialmente em um tempo em que o desrespeito às diferenças tem estado tão em pauta, mas mais pertinente ainda é discutir a falta de reatividade de muitos jovens que, assim como Alejandra, sofrem calados com agressões de diversas ordens. É impossível ver ‘Depois de Lúcia’ e não pensar na situação de milhões de pessoas que estão sofrendo bullying neste momento. É impossível não lamentar que se tenha chegado a tal nível de covardia. ‘Depois de Lúcia’ é um filme obrigatório, apesar de indigesto.
Depois de Lúcia
Nota do editor: o drama mexicano ‘Depois de Lúcia’ estreou em poucos cinemas nacionais no fim de março. Se você não conseguiu vê-lo, o Trend Coffee sugereassisti-lo em casa. Imperdível!

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