Havia um rei que era sempre aconselhado por um
ministro seu, que lhe dizia:
- Tudo o que Deus faz é bom. Então uma vez por acaso o rei cortou um dedo e tendo ficado muito angustiado perguntou ao seu ministro: - Tenho cumprido todos os meus deveres religiosos, porque Deus fez essa injustiça comigo? - Tudo o que Deus faz é bom, respondeu o ministro. O Rei ficou muito irritado e decidiu castigar o ministro, prendendo-o na cadeia. Numa manhã, o rei que sempre saía para caçar com o ministro, decidiu ir sozinho, mantendo preso o seu ministro. Porém na floresta, ele foi capturado pelos canibais que queriam oferecê-lo em sacrifício. Então ele foi preparado para isso, quando no último momento, investigando seu corpo, os canibais viram que estava incompleto, faltando um dedo. Não podendo oferecê-lo como sacrifício, resolveram soltá-lo. Sentindo-se aliviado, o rei voltou ao seu palácio e soltando o seu ministro disse: - Agora entendo o que você queria dizer com "tudo o que Deus faz é bom". Estava a ponto de ser morto pelos canibais, quando eles viram que faltava um dedo, decidiram soltar-me. Agora eu não entendo porque você foi preso injustamente. Porque o Senhor fez isso com você? - Tudo o que Deus faz é bom, respondeu o ministro. Eu sempre vou caçar com vossa majestade na floresta; se eu tivesse acompanhado, teria sido oferecido em sacrifício, pois eu tenho todos os meus dedos... Tudo o que Deus faz é bom, acredite!!! |
Uma professora de Nova York decidiu homenagear seus
alunos do último ano colegial, dizendo a cada um deles a sua importância.
Usando uma idéia interessante, ela chamou todos os alunos em frente à classe,
um de cada vez. Primeiro, disse a eles como eram importantes para ela e para
a classe. Então presenteou cada um deles com um laço azul com uma frase
impressa em letras douradas: "Eu sou importante". Depois, a
professora resolveu desenvolver um trabalho com a classe para ver que tipo de
impacto o reconhecimento teria sobre a comunidade. Deu a cada aluno mais três
laços e os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimônia de
reconhecimento. Em seguida eles deveriam acompanhar os resultados, ver quem
homenagear quem, e relatar à classe dentro de uma semana. Um dos alunos foi
até um executivo júnior de uma empresa próxima e o condecorou por ajudá-lo no
planejamento de sua carreira. Então, deu-lhe dois outros laços e disse: -
Estamos fazendo um trabalho para a escola sobre reconhecimento, e gostaríamos
que você procurasse alguém para homenagear, que o presenteasse com um laço
azul, e que lhe desse outro laço para ela homenagear uma terceira pessoa,
disseminando esta cerimônia de reconhecimento. Em seguida, por favor,
procure-me novamente e conte-me o que aconteceu.
Mais tarde naquele dia, o executivo júnior procurou seu chefe, que, por falar nisso, era tido até então como um cara rabugento. Pediu ao chefe que se sentasse e disse-lhe que o admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu muito surpreso. O rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o colocasse. Seu chefe surpreso disse: - Bem, certamente. O executivo júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima do coração. Ao dar ao chefe o último laço disse: - O senhor me faz um favor? Receberia este outro laço e o passaria adiante homenageando outra pessoa? O garoto que me deu o laço está fazendo um trabalho para a escola e queremos que esta cerimônia de reconhecimento prossiga, para descobrir como ela influencia as pessoas. Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu que se sentasse. Ele disse: - Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um gênio criativo. Então, ele prendeu este laço que diz "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu coração. Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei em você. Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa, não lhe dou muita atenção. Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria apenas de me sentar aqui e, bem, dizer-lhe que você é importante para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida. Você e um grande garoto e eu amo você. O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar. Todo o seu corpo tremia. Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas: - Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava. Agora não preciso mais. VOCÊ É IMPORTANTE!!! Quem são as pessoas importantes para você? O que podemos fazer por elas? Elas precisam saber que nós nos importamos com ela. Elas PRECISAM saber de nosso amor e nossa amizade. |
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."
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