Hoje não é apenas um bom dia, mas o primeiro dia de um novo ano e de um novo milênio. Por isso temos muitos a agradecer a Deus. Devemos agradecer as bênçãos e a proteção recebida durante o ano que passou e principalmente agradecer por nos presentear com um ano novinho que se inicia. Cheio de expectativa, cheio de sonhos, e surpresas. E para esse ano ser bom ou mal, cheio de vitórias ou derrotas só depende da sua escolha. Você pode escolher começar esse ano perdido em lamentações, desânimo, auto piedade, pessimismo, cheio desses sentimentos horríveis que apenas te fará sentir inútil e solitário ou, escolher começar ao lado de Jesus, segurando bem firme sua mão estendida,, deixando que ele te guie e te faça uma pessoa vitoriosa e feliz !! A escolha é sua, mas o resultado da sua escolha vai definir como será o seu ano. Por isso reflita, pense bem e escolha começar com Jesus. E para nos ajudar a fazer a melhor escolha vamos cantar bem forte e com muito vigor o hino nº .....


quarta-feira, 6 de março de 2013

O que estraga uma vida?



“Fala pessoal,
O que pode arruinar uma vida? A pergunta fica mais dramática se feita de outro jeito: o que pode arruinar minha vida?
Lá vai outra das minhas histórias. Estava indo para a ilha do bananal de carro. Ir de carro não é pra qualquer carro. Tem que ser um jipe Toyota. Nada de chique. Um jipe duro e desconfortável, mas extremamente robusto. Agüenta de tudo, passa por tudo, supera tudo, vence tudo, derruba tudo e ….
Tudo ia bem. Saímos de Gurupi por volta das 11 da manhã. Tínhamos que chegar a margem do rio antes das 2 da tarde para encontrar o índio que seria nosso guia. A pouco mais de 30 km de Gurupi o carro começou a engasgar. Perdeu completamente a força. Fomos levando o carro para o acostamento da rodovia 153. O carro parou e lá fomos nós empurrar o jipe. Empurrar um jipe não é como empurrar um fusca. Éramos dois empurrando baixo um sol escaldante com carretas passando a toda velocidade ao nosso lado que jogavam pedrinhas pequenas nas nossas pernas. Chato demais.
Depois de algum tempo conseguimos encontrar um mecânico. Ele deu uma arrumada e conseguimos ligar o carro e levá-lo a uma mecânica. Pensei com meus botões: foi o motor que fundiu, foi o radiador que estourou, foi o carburador que deu pau (nem sei se isso tem carburador!!!), foi a repimboca da parafuseta, foi à cebolinha, a Magali, o cascão, sei lá! Tem que ser algo sério demais. Esse jipe é muito forte. Pra para um jipe desse só um furacão!
O mecânico olhou, olhou, olhou. Mexeu aqui e ali. Esticou e acelerou. Desligou e pediu pra ligar de novo. Voltou a apertar e apertar e finalmente disse: já sei o que é!!! Eureca!!!
Tirou um vidrinho que tinha um liquido dentro. Soltou um parafuso e tirou uma borrachinha do tamanho de uma moeda de 50 centavos. A borrachinha estava gasta, muito gasta mesmo. Havia uma deformação nela.
Com a borrachinha na mão ele disse: este é o problema. Sinceramente não acreditei. Uma borrachinha? Por causa de uma borrachinha um monstro de um jipe parou? Nem um rio, nem um areião, nem um lamaçal, nem a falta de uma pista para esse jipe e uma borrachinha sem vergonha o parou??
Assim é a vida. O que mais desgraça uma vida são detalhes. Coisinhas pequenas que às vezes nunca damos importância. Hábitos ruins ou pecados. Temperamentos ou atitudes. Coisas aparentemente simples que acabam destruindo uma vida.
Tenho descoberto que me preocupo demais com as coisas grande demais e deixo as coisas pequenas de lado. Acontece que muitas vezes essas “coisinhas” nos colocam em problemas. E que problema!
Sabe, aprendi uma lição. Aprendi não, relembrei. Detalhes são importantes. Um muito obrigado, um por favor. Um sorriso ou uma atenção a mais a alguém. Coisas pequenas, muitas vezes sem importância podem mudar muita coisa.
Tenho tentado dar mais importância a isso. Tentar falar a verdade sempre, cuidar com o que falo, brincar com minha filha, abraçar alguém. Parece pequeno, parece sem importância, mas se não der atenção isso pode me destruir.
Sempre é hora de olhar para o coração e tentar reavaliar meus conceitos de importância. Não é fácil, mas é importante.
Faça isso. Trocamos a borrachinha por outra nova. O carro funcionou. Ilha do bananal, lá vamos nós! Ah, só por acaso comprei uma borrachinha a mais. Só por acaso… “

Nenhum comentário:

Postar um comentário